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1.
Rev. bras. ortop ; 58(3): 457-462, May-June 2023. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1449830

ABSTRACT

Abstract Objective To investigate the long-term use of smartphones as a risk factor for the development of morbidities in the wrist and fingers. Methods The present is a descriptive, exploratory study with a quantitative approach based on injury prevalence among one hundred smartphone users of a private university in the state of Pernambuco, Northeastern Brazil. We applied a semi-structured questionnaire and the Boston Carpal Tunnel Questionnaire (BCTQ), as well as the Visual Analog Scale (VAS) and the Finkelstein, Phalen, reverse Phalen, and Tinel signal tests on the wrist. Results The average of the sample was of 22.73 years, with a prevalence of single, right-handed female participants. Most of them had been using smartphones for 5 to 10 years, and 85% reported discomfort in the wrist and fingers while using the device, with numbness as the most prevalent symptom. Most clinical tests were negative, and the Finklestein test showed greater positivity. The BCTQ is composed of a symptom severity scale (S scale) and a functional status scale (F scale): the overall score on the S scale was of 1.61, indicating mild to moderate symptoms, and the F scale revealed that the symptoms did not affect functionality. Conclusion There was a significant correlation between the length of use of smartphones and discomfort in the wrist and fingers; as such, smartphones are a risk factor for the development of morbidities.


Resumo Objetivo Investigar o uso de smartphones em longo prazo como fator de risco para o desenvolvimento de morbidades no nível do punho e dos dedos. Métodos Realizou-se um estudo descritivo, exploratório, de abordagem quantitativa, para a obtenção de medidas de prevalência com cem acadêmicos usuários de smartphones de uma faculdade privada localizada no sertão de Pernambuco. Foram aplicados um questionário semiestruturado e o Questionário de Síndrome doTúnel do Carpo de Boston (Boston Carpal Tunnel Questionnaire, BCTQ, na sigla em inglês), além da Escala Visual Analógica (EVA) e dos testes de Finkesltein, Phalen, Phalen reverso, e sinal de Tinel no punho. Resultados A idade média da amostra foi de 22,73 anos, com prevalência de solteiros, de destros, e do sexo feminino. O tempo de uso do smartphone indicado pela maioria dos participantes era entre 5 e 10 anos, e 85% da amostra relatou já ter sentido desconforto no punho e nos dedos durante o uso do aparelho, sendo a dormência o sintoma mais prevalente. Com relação aos testes clínicos, houve prevalência de resultados negativos, e o de Finklestein apresentou maior positividade. Quanto ao BCTQ, dividido em duas escalas, uma de gravidade dos sintomas (escala G) e uma de estado funcional (escala F), a média geral das pontuações foi de 1,61 na escala G, o que indica sintomas de leve a moderados, já a escala F revelou que os sintomas não afetavam a funcionalidade. Conclusão Foi possível observar uma correlação significativa entre o tempo de uso dos smartphones e a presença de desconforto no punho e nos dedos, o que indica que se trata de um fator de risco para o desenvolvimento de morbidades.


Subject(s)
Humans , Child, Preschool , Child , Wrist Injuries , Cumulative Trauma Disorders , Smartphone , Hand Injuries
2.
Rev. Odontol. Araçatuba (Impr.) ; 44(1): 22-27, jan.-abr. 2023. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS, BBO | ID: biblio-1427850

ABSTRACT

Os indivíduos canhotos necessitam de utensílios para concretização de suas atividades diárias, bem como, para o exercício da prática odontológica onde a escassez de equipamentos específicos pode refletir em desgaste corporal, com isso, o presente trabalho tem por objetivo identificar os estudantes canhotos do curso de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia além de identificar suas dificuldades, queixas e locais de dores osteomusculares nas atividades laboratoriais e clínicas. Métodos: Foram incluídos todos os alunos canhotos matriculados no ano de 2021. Foram aplicados questionários on line para coletar os dados dos alunos. Resultados: Foram tabulados e como resultados, encontrou-se que os canhotos representam 5,6% do total de alunos do curso de Odontologia, a maioria são mulheres (66,7%), com média de idade de 21 anos. O segundo período foi o que apresentou maior número de canhotos (25%). As atividades práticas do curso, estas foram cursadas por 91,7% dos entrevistados, que relataram com maior frequência usar a mão esquerda (62,5%), sentar na posição de 1 hora (20,8%) e ter maior dificuldade ao tratar o quadrante superior direito (45,8%). Os locais mais citados de dores osteomusculares após realizar essas atividades, foram: punhos e mãos (62,5%), parte inferior das costas (62,5%) e pescoço (58,3%). Conclusão: Os canhotos representam a minoria dos alunos e suas dificuldades são, a falta de estrutura física adequada e a incompreensão das pessoas ao redor. Em relação a queixa de dor ou desconforto, mãos, punhos, parte inferior das costas e pescoço foram os membros mais citados no estudo(AU)


Left-handed individuals need tools to carry out their daily activities, as well as for the exercise of dental practice where the scarcity of specific equipment can reflect on body wear, with this, the present work aims to identify left-handed students of the course of Dentistry at the Federal University of Uberlândia, in addition to identifying their difficulties, complaints and sites of musculoskeletal pain in laboratory and clinical activities. Methods: All left-handed students enrolled in the year 2021 were included, and three questionnaires were applied online to identify the profile of students and the difficulties encountered in laboratory and clinical practice. Results: They were tabulated and as a result, it was found that left-handers represent 5.6% of the total number of students in the Dentistry course, most of them are women (66.7%), with a mean age of 21 years. The second period was the one with the highest number of left-handers (25%). The practical activities of the course were carried out by 91.7% of the interviewees, who reported more frequently using their left hand (62.5%), sitting in the 1 o'clock position (20.8%) and having greater difficulty when treat the upper right quadrant (45.8%). The most cited sites of musculoskeletal pain after performing these activities were: wrists and hands (62.5%), lower back (62.5%) and neck (58.3%). Conclusion: Lefthanded people represent the minority of students, and their difficulties are the lack of adequate physical structure and the misunderstanding of the people around them. In relation to complaints of pain or discomfort, hands, wrists, lower back and neck were the most cited members in the study(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Dentists , Musculoskeletal Pain , Functional Laterality , Students , Wrist , Cumulative Trauma Disorders , Sitting Position , Hand , Ergonomics , Neck , Occupational Diseases
3.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 27(1): 313-331, Jan-Abr. 2023.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1414872

ABSTRACT

Introdução: As práticas ergonômicas de conscientização e de participação assumem importante papel na prevenção das doenças ocupacionais. Entretanto, os métodos utilizados pelos programas de prevenção das instituições e empresas visam a correção dos riscos ergonômicos, não observando o fator humano detentor da execução da tarefa. Objetivo: Analisar a utilização das Ergonomia de Conscientização e Participa- ção como programa de educação visando a prevenção primária e a conscientização dos riscos ergonômicos das lesões por esforço repetitivo (LER) e distúrbios osteomusculares relacionadas ao trabalho (DORT). Metodologia: Revisão crítica de literatura, sintetizando o embasamento teórico pertinente ao tema, com documentação técnica, normas, decretos, portarias e dados estatísticos atualizados de afastamento; formando, assim, à análise documental. Resultados e Discussão: Os dados estatísticos mostram a importância de uma mudança nos hábitos, nos programas e nas intervenções ergonômicas no ambiente laboral do trabalhador, visando minimizar os impactos socioeconômicos dos altos índices de afastamento para organizações, empresas privadas e, principalmente, serviços públicos de ensino superior devido a maior precariedade dos ambientes de trabalho. Práticas ergo- nômicas de conscientização e participação dos trabalhadores podem proporcionar uma melhora nos desconfortos do ambiente laboral. Ressalta-se a escassez de pesquisas que priorizem a relação custo-benefício e a eficácia a longo prazo na área de Ergonomia. Conclusões: Novas análises devem ser observadas para promover melhora da qualidade de vida do trabalhador, diminuição das perdas econômicas, contribuindo para um trabalho seguro, decente e sustentável como preconiza principalmente o Objetivo 8 da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas.


Introduction: Ergonomic awareness and participation practices play an im- portant role in the prevention of occupational diseases. However, the methods used by institutions and companies' prevention programs aim to correct ergonomic risks and do not observe the human factor responsible for carrying out the task. Purpose: To analyze the use of Participation and Awareness Ergonomics as an education program aimed at raising awareness of ergonomic risks for the prevention of repetitive strain injuries (RSI) and work-related musculoskeletal disorders (WRMD). Methodology: Critical literature review, summarizing the theoretical basis relevant to the topic, with technical documen- tation, norms, decrees, ordinances, and updated statistical data on leave; thus forming the documental analysis. Results and discussion: Statistical data show the importance of changing habits, programs, and ergonomic interventions in the work environment of the worker, in order to minimize the socioeconomic impacts of the high removal rates of organizations, private companies, and, mainly, public higher education due to more pre- carious work environments. Ergonomic practices of awareness and participation of work- ers can improve the work environment's discomfort. The lack of research that prioritizes the cost-benefit ratio and long-term effectiveness in Ergonomics is highlighted. Conclu- sions: New studies must promote a significant improvement of the quality of life of work- ers, reduction of economic losses and, thus contribute to a safe environment, decent and sustainable, as advocated by Objective 8 of the United Nations 2030 Agenda.


Introducción: Las prácticas de sensibilización y participación ergonómicas desempeñan un papel importante en la prevención de las enfermedades profesionales. Sin embargo, los métodos utilizados por los programas de prevención de instituciones y em- presas tienen como objetivo corregir los riesgos ergonómicos y no observan el factor hu- mano responsable de la realización de la tarea. Propósito: Analizar el uso de la Ergonomía de Participación y Concienciación como programa educativo dirigido a la concienciación de los riesgos ergonómicos para la prevención de las lesiones por esfuerzos repetitivos (LER) y los trastornos musculoesqueléticos de origen laboral (TME). Metodología: Re- visión lit-eratura crítica, resumiendo la base teórica relevante al tema, con documentación técnica, normas, decretos, ordenanzas, y datos estadísticos actualizados sobre bajas la- borales; conformando así el análisis documental. Resultados y discusión: Los datos es- tadísticos demuestran la importancia del cambio de hábitos, programas e intervenciones ergonómicas en el ambiente de trabajo del trabajador, para minimizar los impactos soci- oeconómicos de los altos índices de desvinculación de organizaciones, empresas privadas y, principalmente, de la enseñanza superior pública, debido a la mayor precariedad de los ambientes de trabajo. Práticas ergonómicas de conscientização e par-ticipação dos tra- balhadores podem melhorar a incomodidade do ambiente de trabalho. Se destaca la falta de re-investigación que priorice la relación costo-beneficio y la eficacia a largo plazo en Ergonomía. Conclusiones: Nuevos estudios deben promover una mejora significativa de la calidad de vida de los trabajadores, la reducción de las pérdidas económicas y, así contribuir a un entorno seguro, digno y sostenible, como propugna el Objetivo 8 de la Agenda 2030 de las Na-ciones Unidas.


Subject(s)
Government Employees , Working Conditions , Ergonomics , Quality of Life , Cumulative Trauma Disorders/prevention & control , Absenteeism , Disease Prevention , Systematic Reviews as Topic , Occupational Diseases/prevention & control
4.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 26(3): 486-501, set-dez. 2022.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1399134

ABSTRACT

Introdução: Os trabalhadores que exercem actividades de escritórios usando computadores como principal instrumento, estão sujeitos ao desenvolvimento de distúrbios músculo- esqueléticos devido a posição sentada adotada prolongadas horas nesses ambientes. Objectivo: Avaliar os fatores de riscos ergonómicos e a prevalência de distúrbios músculo esqueléticos em trabalhadores dos escritórios da empresa de segurança G4S Secure Solutions Moçambique. Métodos: Participaram do estudo 58 indivíduos de ambos os sexos, com idade compreendidas entre 20 e 55 anos. Foi usado uma ficha para o registo das conformidades ergonómicas dos materiais dos escritórios bem como avaliar a postura do trabalhador por meio de observação, posteriormente estimadas as probabilidades de ocorrência e a severidade dos riscos. Os dados relativos a ocorrência dos DME foi obtida com recurso ao questionário Nordic Musculoskeletal Questionnaire. Resultados: Os principais riscos ergonómicos observados foram o posicionamento material informático em relação ao trabalhador, a postura destes durante o trabalho e por fim o estado do mobiliário. E os relacionados com ajustamento do monitor e a postura da cabeça e pescoço foram os que tiveram maior índice de severidade. A maioria relatou ter sentido desconforto músculo-esquelético em pelo menos uma região do corpo, tendo grande parte se queixado das regiões cervical, lombar, punhos/mão e região torácica. Conclusões: Com base nos resultados da presente pesquisa pode se afirmar que nos escritórios da empresa estudada existem riscos ergonómicos a ter em conta, principalmente os relacionados com a organização de material do trabalho e a postura dos trabalhadores sendo evidente pela elevada prevalência de distúrbios músculo-esquelético.


Introduction: Workers who perform office activities using computers as their main instrument are exposed to the development of musculoskeletal disorders due to the sitting position adopted for prolonged hours in these environments. Objective: To assess ergonomic risk factors and the prevalence of musculoskeletal disorders in office workers of the security company G4S Secure Solutions Mozambique. Methods: 58 individuals of both sexes participated in the study, aged between 20 and 55 years. A form was used to record the ergonomic compliance of office materials as well as to evaluate the posture of the worker through observation, later estimating the probabilities of occurrence and the severity of the risks. Data on the occurrence of MSDs was obtained using the Nordic Musculoskeletal Questionnaire. Results: The main ergonomic risks observed were the positioning of the computer material in relation to the worker, their posture during work and, finally, the condition of the furniture. And those related to monitor adjustment and head and neck posture were the ones with the highest severity index. Most reported having felt musculoskeletal discomfort in at least one region of the body, with most complaining of cervical, lumbar, wrists/hand and thoracic regions. Conclusions: Based on the results of the present research, it can be stated that in the offices of the studied company there are ergonomic risks to be taken into account, mainly those related to the organization of work material and the posture of the workers, which is evident due to the high prevalence of musculoskeletal disorders.


Introducción: Los trabajadores que realizan actividades de oficina utilizando ordenadores como herramienta principal, están sujetos al desarrollo de trastornos musculoesqueléticos debido a la posición sentada adoptada durante horas prolongadas en estos entornos. Objetivo: Evaluar los factores de riesgo ergonómico y la prevalencia de los trastornos musculoesqueléticos en los trabajadores de oficina de la empresa de seguridad G4S Secure Solutions Mozambique. Métodos: 58 individuos de ambos sexos, con edades comprendidas entre los 20 y los 55 años, participaron en el estudio. Se utilizó un formulario para registrar las conformidades ergonómicas de los materiales de oficina, así como para evaluar la postura del trabajador a través de la observación, posteriormente se estimó la probabilidad de ocurrencia y la severidad de los riesgos. Los datos relativos a la aparición de EMD se obtuvieron mediante el Cuestionario Musculoesquelético Nórdico. Resultados: Los principales riesgos ergonómicos observados fueron la colocación del material informático en relación con el trabajador, su postura durante el trabajo y, por último, el estado del mobiliario. Y los relacionados con el ajuste del monitor y la postura de la cabeza y el cuello fueron los que presentaron el mayor índice de gravedad. La mayoría declaró haber sentido molestias musculoesqueléticas en al menos una región del cuerpo, y la mayoría se quejaba de las regiones cervical, lumbar, muñeca/mano y torácica. Conclusiones: En base a los resultados de esta investigación se puede afirmar que en las oficinas de la empresa estudiada existen riesgos ergonómicos a tener en cuenta, especialmente los relacionados con la organización del material de trabajo y la postura de los trabajadores quedando patente por la alta prevalencia de trastornos musculoesqueléticos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Posture , Cumulative Trauma Disorders , Risk Factors , Ergonomics , Computers , Prevalence , Sitting Position
5.
São Paulo; s.n; 2022. 147 p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1368390

ABSTRACT

OBJETIVOS: (i) Analisar aspectos atuais do serviço de reabilitação profissional da Previdência Social no Brasil; (ii) Analisar a tendência de incidência acumulada de indicadores do serviço de reabilitação profissional da Previdência Social no Brasil, entre 2007 e 2016; (iii) Avaliar a prevalência de trabalhadores reabilitados pelo INSS empregados no mercado formal brasileiro, segundo características sociodemográficas e ocupacionais, em 2018; (iv) Analisar fatores sociodemográficos e ocupacionais associados ao tempo de permanência no trabalho entre os trabalhadores com incapacidade por LER/Dort reabilitados pela previdência social brasileira. MÉTODOS: Esta tese está dividida em quatro manuscritos. MANUSCRITO 1: Estudo qualitativo com análise documental de manuais de procedimentos da reabilitação profissional do INSS, ofícios institucionais da previdência social e dos sindicatos dos trabalhadores previdenciários. MANUSCRITO 2: Estudo ecológico a partir de dados secundários agregados, de acesso público, foram calculadas as incidências acumuladas de indicadores de RP. Nas análises foram realizados modelos de regressão linear generalizada de Prais-Winsten para estimativa das tendências, e obteve-se a variação percentual anual e os respectivos intervalos de confiança de 95%. MANUSCRITO 3: Estudo transversal com dados de 45.274 trabalhadores reabilitados obtidos da Relação Anual de Informações Sociais do ano de 2018. A variável dependente refere-se à prevalência de trabalhador reabilitado empregado no mercado formal em 31 de dezembro de 2018. As variáveis independentes tratam de características sociodemográficas e do trabalho. Modelos de regressão de Poisson avaliaram razões de prevalência e intervalos de confiança. MANUSCRITO 4: Estudo longitudinal com 680 trabalhadores reabilitados com incapacidade por LER/Dort que retornaram ao mercado formal de trabalho no Brasil entre 2014 e 2018. A análise de sobrevivência foi realizada para identificar os fatores que influenciam a permanência no trabalho. RESULTADOS: MANUSCRITO 1: as rápidas alterações realizadas na estrutura do INSS e no programa de reabilitação profissional prejudicaram as conquistas que fomentaram o início do desenvolvimento de um programa de reabilitação profissional integral e intersetorial, a fim de favorecer um retorno real e saudável ao trabalho. MANUSCRITO 2: A incidência acumulada média de encaminhamento para o serviço de RP foi de 37,16 por 1.000 benefícios por incapacidade temporária e apresentou uma tendência de declínio -6,92% (IC95%: -8,38; -5,43). A incidência acumulada média de casos admitidos no serviço de RP foi de 57,34 por 100 casos encaminhados e apresentou tendência de aumento 3,31% (IC95%: 1,13; 5,53). A incidência acumulada média de reabilitação foi de 57,43 por 100 casos admitidos e permaneceu estável durante o período de estudo -2,84 (IC95%: -5,87; 0,29). MANUSCRITO 3: No Brasil, 80% de trabalhadores reabilitados que ingressaram no mercado formal estavam com o vínculo empregatício ativo em dezembro de 2018. Houve maior prevalência entre os homens, pessoas na faixa etária de 40 a 49 anos, com raça/cor da pele branca, com um a oito anos de estudo e com renda média anual entre 2,01 a 4 salários mínimos. O tipo de vínculo empregatício mais prevalente foi o celetista com prazo indeterminado. O grupo ocupacional de trabalhadores em serviços de manutenção e reparação e o ramo de atividades de água, esgoto e atividades de gestão de resíduos e descontaminação foram as mais frequentes entre os reabilitados que estão inseridos no mercado formal. MANUSCRITO 4: A maioria dos participantes eram da região Sudeste (41,18%), do sexo masculino (62,35%), trabalhavam em empresas de grande porte (44,41%), em grupo ocupacional de trabalhadores de serviços administrativos (70,44%) e estavam inseridos no ramo de atividade econômica de transporte, armazenagem e correio (52,35%). A demissão do emprego ocorreu para 29,26% dos trabalhadores. A duração média de permanência no emprego foi de 56 meses. Fatores associados ao menor tempo de emprego foram ser das regiões Sudeste (HR: 2,78; IC95% 1,12 6,91) e Sul (HR: 2,68; IC95% 1,04 6,90), inseridos em ramos de atividades econômicas de transporte, armazenagem e correio (HR: 2,57; IC95% 1,07 6,17), e de atividades financeiras de seguros e serviços relacionados (HR: 2,70; IC95% 1,05 6,89). Conclusões: A ineficiência do serviço de reabilitação profissional brasileiro é evidente. Mais do que nunca a necessidade de uma política intersetorial eficaz de reabilitação profissional e retorno ao trabalho mostra-se indispensável para favorecer um retorno ao trabalho sustentável e saudável aos trabalhadores. Ademais, é necessário repensar estratégias e ações governamentais que diminuam as desigualdades ao retorno ao trabalho após a reabilitação profissional.


AIM: To analyze current aspects of the National Institute of Social Security (INSS) professional rehabilitation service in Brazil; To analyze the trend of cumulative incidence of indicators of the Brazilian Social Security vocational rehabilitation service, between 2007 and 2016; To assess the prevalence of workers rehabilitated by the INSS employed in the Brazilian formal market, according to sociodemographic and occupational characteristics in 2018; To analyze sociodemographic and occupational factors associated with the length of stay at work among workers with cumulative trauma disorders (CTDs) disability rehabilitated by the Brazilian social security system. METHODS: This thesis is divided into three manuscripts. MANUSCRIPT 1: Qualitative study with documental analysis of INSS vocational rehabilitation (VR) procedures manual, institutional offices of social security and social security workers unions. MANUSCRIPT 2: Ecological study from public aggregated secondary data, the cumulative incidences of VR indicators were calculated. Generalized linear regression models of Prais-Winsten were used to estimate trends, the annual percentage variation and respective 95% confidence intervals were obtained. MANUSCRIPT 3: Cross-sectional study with data from 45,274 rehabilitated workers obtained from the Annual Social Information List for the year 2018. The dependent variable refers to the prevalence of rehabilitated workers employed in the formal market on December 31, 2018. The independent variables are sociodemographic characteristics and work. Poisson regression models evaluated prevalence ratios and confidence intervals. MANUSCRIPT 4: A longitudinal study with 680 workers rehabilitated with disability due CTDs who returned to the formal job market in Brazil between 2014 and 2018. Survival analysis was performed to identify the factors influencing permanence at work. RESULTS: MANUSCRIPT 1: the rapid changes made in the structure of INSS and vocational rehabilitation program undermined the achievements that fostered the beginning of the development of a comprehensive and intersectorial VR, in order to favor a real and healthy return to work. MANUSCRIPT 2: The mean cumulative incidence of referral to the RP service was 37.16 per 1,000 temporary disability benefits and showed a declining trend of -6.92% (95%CI: -8.38; -5.43). The mean cumulative incidence of cases admitted to the RP service was 57.34 per 100 cases referred and showed an upward trend of 3.31% (95%CI: 1.13; 5.53). The mean cumulative incidence of rehabilitation was 57.43 per 100 cases admitted and remained stable during the study period -2.84 (95%CI: -5.87; 0.29). MANUSCRIPT 3: In Brazil, 80% of rehabilitated workers who entered the formal market had an active employment relationship in December 2018. There was higher prevalence among men, people aged between 40 and 49 years, white race/skin color, one to eight years of schooling and an average annual income between 2.01 and 4 minimum wages. The most prevalent type of employment relationship was those in formal employment with an indefinite term. Workers from maintenance and repair services and the branch of activities of water, sewage and waste management and decontamination activities were the most frequent occupational group among the rehabilitated who were inserted in the formal market. MANUSCRIPT 4: Most participants were from the Southeast region (41.18%), males (62.35%), worked in large companies (44.41%), belonging to an occupational group of administrative service workers (70.44%) and working in the transportation, storage and mail sectors (52.35%). The dismissal of the job occurred for 29.26% of the workers. The average duration of employment was 56 months. Factors associated with shorter length of employment are: workers from the Southeast (HR: 2.78; IC95% 1.12 6.91) and South (HR: 2.68; IC95% 1.04 6.90) regions of Brazil, those working in transportation, storage and mail (HR: 2.57; IC95% 1.07 6.17), financial activities of insurance and related services (HR: 2.70; IC95% 1.05 6.89). Conclusions: The inefficiency of the Brazilian vocational rehabilitation service is evident and, more than ever, the need for an effective intersectorial policy for vocational rehabilitation and return to work is essential to favor a sustainable and healthy return to work for workers. Furthermore, it is necessary to rethink government strategies and actions to reduce inequalities when returning to work after vocational rehabilitation.


Subject(s)
Rehabilitation, Vocational , Epidemiology , Job Market , Return to Work , Cumulative Trauma Disorders , Occupational Health
6.
Braz. dent. sci ; 25(2): 1-9, 2022. tab, ilus
Article in English | LILACS, BBO | ID: biblio-1369271

ABSTRACT

Objective: Work related musculo skeletal disorders (WMSD) are very common among dental practitioners who use precise hand-wrist motions and prolonged static postures. The aim of this study was to develop an educative ergonomic plan and test its effectiveness in reducing symptoms of musculo-skeletal disorders among dental practitioners. Material and Methods: This study was conducted on a random sample of 50 dental practitioners of both genders (25 male, 25 female) practising for more than 4 years in urban Bengaluru, India and showing symptoms of neck pain, back pain or wrist pain. In the first round of the questionnaire data was collected from all 50 dentists. Next an educative ergonomic plan was developed which included simple exercises and recommendations in the form of do's and don'ts. The study population were asked to follow the guidelines given and perform the exercises given in the poster daily for a period of 3 months. Then, the questions were again asked. The differences in responses during the first stage and second stage were analyzed. Results: The use of the ergonomic plan led to a statistically significant improvement in certain ergonomic practises such as practise of changing their positions during clinical practice, keeping shoulders and arm at correct level while working and keeping instruments within hand reach. There was a statistically significant reduction in pain levels after the use of the ergonomic plan. Conclusion: The ergonomic plan in the form of recommendations and exercises were an effective tool in improving ergonomic practises and reducing the symptoms of musculoskeletal disorders among dental practitioners. (AU)


Objetivo: Distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) são muito comuns entre os dentistas que usam movimentos precisos de mão e punho e posturas estáticas prolongadas. O objetivo deste estudo foi desenvolver um plano ergonômico educativo e testar sua eficácia na redução de sintomas de distúrbios osteomusculares em dentistas. Material e Métodos: Este estudo foi realizado em uma amostra aleatória de 50 dentistas de ambos os sexos (25 homens, 25 mulheres) trabalhando há mais de 4 anos na área urbana de Bengaluru, Índia e apresentando sintomas de dor no pescoço, dor nas costas ou dor no punho. Na primeira etapa do questionário foram coletados dados de todos os 50 dentistas. Em seguida, foi desenvolvido um plano ergonômico educativo que incluía exercícios simples e recomendações na forma de fazer e não fazer. Os participantes foram solicitados a seguir as orientações dadas e realizar os exercícios indicados no pôster diariamente por um período de 3 meses. Em seguida, as perguntas foram feitas novamente. Foram analisadas as diferenças nas respostas durante a primeira etapa e a segunda etapa. Resultados: A utilização do plano ergonômico levou a uma melhora estatisticamente significativa em algumas práticas ergonômicas, como a prática de mudar de posição durante o atendimento clínico, manter ombros e braços no nível correto durante o trabalho e manter os instrumentos ao alcance das mãos. Houve redução estatisticamente significativa dos níveis de dor após a utilização do plano ergonômico. Conclusão: O plano ergonômico na forma de recomendações e exercícios foi uma ferramenta eficaz na melhoria das práticas ergonômicas e na redução dos sintomas de distúrbios osteomusculares entre os cirurgiões-dentistas. (AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Cumulative Trauma Disorders , Back Pain , Neck Pain , Musculoskeletal Pain , Ergonomics
7.
Rev. Méd. Clín. Condes ; 32(3): 329-335, mayo-jun. 2021. ilus
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1518558

ABSTRACT

La actividad deportiva en niños y adolescentes ha presentado un aumento sostenido en nuestro país en los últimos años; esto ha generado un aumento de las lesiones deportivas por sobreuso. Éstas pueden tener múltiples orígenes, dependiendo de la edad y la actividad del paciente. La mayoría son de manejo conservador, sin embargo, algunas requieren manejo quirúrgico. Lo más importante es la prevención de estas lesiones mediante el uso de equipo apropiado, regulando la intensidad y tipo de entrenamiento y tratando precozmente las lesiones.


Sports activity in children and adolescents has presented a sustained increase in our country in recent years, generating an increase in sports-related overuse injuries. These injuries vary in nature, depending on the patient ́s age and level of training. Most are conservatively managed; although, some will require surgical treatment. It is important, however, to try to prevent these injuries by using appropriate equipment, regulating the intensity and type of training and treating injuries early


Subject(s)
Humans , Child , Adolescent , Cumulative Trauma Disorders/diagnosis , Cumulative Trauma Disorders/physiopathology , Cumulative Trauma Disorders/therapy , Cumulative Trauma Disorders/prevention & control
8.
Rev. Pesqui. Fisioter ; 11(2): 287-297, Maio 2021. ilus, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1253485

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Os profissionais que atuam na central de material e esterilização (CME) possuem a função de recepcionar, limpar, esterilizar, embalar e armazenar utensílios utilizados em cirurgias no hospital. Trata-se, assim, de uma profissão de grande exigência física e mental, com alta carga de trabalho e estresse. OBJETIVO: Analisar os riscos biomecânicos e os sintomas osteomioarticulares de servidores da CME de um complexo hospitalar público. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo observacional prospectivo que foi desenvolvido em um hospital público do sul do país. Participaram 20 profissionais, tais como auxiliares, técnicos e enfermeiros. Os critérios de inclusão foram que o indivíduo atuasse na CME, ser auxiliar, técnico ou enfermeiro da CME ao menos há 6 meses, idade igual ou maior que 18 anos, de ambos os sexos, e exercer qualquer função. Os critérios de exclusão foram estar em período de férias ou licença saúde/capacitação no período de coleta de dados, trabalhar no setor há menos de 6 meses. Instrumentos de coleta: questionário sociodemográfico internacional de atividade física (IPAQ) - versão curta e o Nórdico de Sintomas Osteomusculares. RESULTADOS: Verificou-se que 85% dos profissionais são do sexo feminino; a idade média foi de 47 anos; 70% são auxiliares de enfermagem; 85% dos profissionais possuem filhos; 35% apresentaram dores em pescoço, punhos/mãos e quadril/coxas; 85% sentem dores de cabeça recorrentes; 50% já sofreram algum acidente de trabalho, sendo 80% com perfurocortantes. CONCLUSÃO: Conclui-se que os servidores de CME têm riscos biomecânicos e ocupacionais. Assim, medidas preventivas devem ser adotadas para minimizar riscos à saúde física e mental dos mesmos.


INTRODUCTION: Professionals working in the Material and Sterilization Central (MSC) have the function of receiving, cleaning, sterilizing, packing, and storing utensils used in hospital surgeries. It is thus a profession of great physical and mental demand with high workload and stress. OBJECTIVE: To investigate the biomechanical and osteomioarticular symptoms of employees of a CME in a hospital complex. METHODS: It is characterized as observational and prospective, developed in a public hospital in the south of the country. Twenty professionals participated, such as assistants, technicians, and nurses, who answered the sociodemographic, international physical activity questionnaires (IPAQ) - short and Nordic Musculoskeletal Symptoms. RESULTS: It was found that 85% of professionals are female; the mean age was 47 years; 70% are nursing assistants; 85% of the professionals have children; 35% had neck pain, wrists/hands, and hip/thighs; 85% experience recurrent headaches; 50% have already suffered some work accident, 80% with sharps. CONCLUSION: It is concluded that MSC servers have biomechanical and occupational risks and that preventive measures should minimize risks to their physical and mental health.


Subject(s)
Occupational Health , Cumulative Trauma Disorders , Nursing
9.
ABCS health sci ; 46: e021210, 09 fev. 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1281228

ABSTRACT

INTRODUCTION: Work-related musculoskeletal disorders affect the performance of workers and can increase presenteeism, a condition in which the employee comes to the workplace but does not produce satisfactory results because he is ill. OBJETIVOS: To identify the prevalence of musculoskeletal symptoms and its association with presenteeism among public health management professionals of Belem-PA, Brazil. METHODS: Cross-sectional study carried out with 88 professionals from the Municipal Health Department of Belem. A sociodemographic questionnaire was used to characterize the sample; the Nordic Musculoskeletal Questionnaire to identify the prevalence of pain, numbness, and tingling symptoms in the body; and the Stanford Presenteeism Scale to characterize presenteeism. Associations between variables were analyzed using a 5% significance level. RESULTS: Musculoskeletal symptoms in the upper and lower back were the most prevalent. Presenteeism was significantly associated with daily workload, physical activity, and the presence of diagnosed musculoskeletal diseases or injuries. In the past 12 months, musculoskeletal symptoms in the neck, upper and lower back, wrists/hands, and hips/thighs have been associated with presenteeism. In the past 7 days, presenteeism has been associated with symptoms in the upper back and lower back. CONCLUSION: The most prevalent musculoskeletal disorders in health management professionals are associated with presenteeism.


INTRODUÇÃO: Os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho afetam o desempenho de trabalhadores e podem elevar o presenteísmo, condição em que o empregado comparece ao local de trabalho, mas não produz satisfatoriamente por estar doente. OBJETIVO: Identificar a prevalência de sintomas osteomusculares e sua associação com o presenteísmo entre profissionais da gestão de saúde pública do município de Belém-PA, Brasil. MÉTODOS: Estudo transversal, desenvolvido com 88 profissionais da Secretaria Municipal de Saúde de Belém. Utilizou-se questionário sociodemográfico para caracterizar a amostra, o Questionário Nórdico de sintomas osteomusculares para identificar a prevalência de sintomas de dor, dormência e formigamento no corpo, e o Stanford Presenteeism Scale para caracterizar o presenteísmo. As associações entre as variáveis foram realizadas utilizando um nível de significância de 5%. RESULTADOS: Os sintomas osteomusculares nas partes superior e inferior das costas foram os mais prevalentes. O presenteísmo teve associação significante com carga-horária diária, prática de atividade física e presença doenças ou lesões osteomusculares diagnosticadas. Nos últimos 12 meses, os sintomas osteomusculares em pescoço, parte superior e inferior das costas, punhos/mãos e quadril/coxas foram associados com o presenteísmo. Nos últimos 7 dias, o presenteísmo foi associado aos sintomas em parte superior das costas e parte inferior das costas. CONCLUSÃO: Os distúrbios osteomusculares mais prevalentes em profissionais da gestão de saúde estão associados ao presenteísmo.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Brazil , Cumulative Trauma Disorders/epidemiology , Occupational Health , Presenteeism , Government Employees
10.
Ribeirão Preto; s.n; 2021. 136 p. ilus.
Thesis in English | LILACS, BDENF | ID: biblio-1380061

ABSTRACT

Nurses are affected by work-related musculoskeletal disorders (WMSD), which are related to the work activities performed during nursing practice. Therefore, the purpose of this quantitative, descriptive, cross-sectional study was to investigate the occurrence of work-related musculoskeletal disorders among Registered Nurses (RN) and Nursing Assistants (NA) working at the Georgetown Public Hospital Corporation (GPHC), Guyana. A total of 271 nurses (185 RN and 86 NA) participated in the study, and data collection was performed using an instrument to the characterization of the nurses and the Nordic Musculoskeletal Questionnaire (NMQ). The Integrated Model of WMSD was used as the theoretical framework of this research. The study findings revealed that female nurses were more affected by WMSD than male nurses, and the younger nurses with shorter years of experience were the most affected by WMSD. Also, most of the nurses were of African descent, single, had children, and had a diploma in nursing as their highest level of education. The prevalence of WMSD over the last 12 months was 91.5% among the RN and NA, most of the RN (63.1%) and NA (28.4%) reported WMSD, and 28.0% of the nurses reported sick or absent from work, but only 25.1% of the nurses visited a physician because of the problem. More so, 55.0% of the study participants reported body mechanics ergonomics (BME) training, and 82.3% of the nurses accepted that they need BME training. The most commonly affected body region in the last 12 months was the lower back (72.0%), followed by the neck (49.1%), shoulders (37.7%), legs (37.6%), wrist/hands (33.9%), knees (33.2%), upper back (32.5%), hips/buttocks (18.5%), and elbows (4.8%). Also, the most commonly affected site in the last week was the lower back (50.2%), followed by the neck (27.3%), legs (26.2%), upper back (23.2%), shoulders (20.3%), knees (19.2%), wrist/hands (18.8%), hips/buttocks (11.1%), and elbows (3.7%), and there was a significant decrease in the prevalence of WMSD among the nurses in the last week compared to the last 12 months. Most of the nurses were unable to carry out relaxation activities in the last 12 months because of musculoskeletal pain in all nine regions of their bodies. Lower back pain was most prevalent among the nurses working in the Medical/Surgical Units (35.1%), Emergency and Intensive Care Units (22.9%), and Pediatric Units (10.7%). Statistically significant associations (at the 0.05 significant level) were found between sex and WMSD in the last 12 months for the upper back and one/both legs, sex and job demands and social support in the last 12 months and last week. Also, significant associations were found between age and WMSD in the last 12 months for the hips/buttocks region of the body, and between nursing category and WMSD in the last 12 months for the neck region. More so, statistically significant associations were found between ward and WMSD in the last 12 months and last week for the neck, lower back, and shoulders, between education level and WMSD in the last 12 months in the neck, in one/both knees, and one/both legs, and between years of employment and WMSD in the last 12 months and last week in one/both legs. Therefore, we concluded that there was a high prevalence of WMSD among the nurses at the GPHC, and lower back pain was the most common type of WMSD. Therefore, more research is needed to develop health promotion programs at work in the GPHC


Profissionais da enfermagem são afetados por distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT), os quais estão relacionados às atividades laborais realizadas durante a prática de enfermagem. Portanto, o objetivo deste estudo quantitativo, descritivo e transversal foi investigar a ocorrência de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) entre enfermeiros registrados (RN) e assistentes de enfermagem (NA) que trabalhavam no Georgetown Public Hospital Corporation, Guiana (GPHC). Participaram do estudo 271 enfermeiros (185 RN e 86 NA) e a coleta de dados foi realizada utilizando-se um instrumento de caracterização dos enfermeiros e o Nordic Musculoskeletal Questionnaire (NMQ). O Modelo Integrado de DORT foi utilizado como referencial teórico nesta investigação. Os resultados revelaram que as mulheres foram mais afetadas por DORT do que enfermeiros do sexo masculino; enfermeiros mais jovens e com menor tempo de experiência foram os mais afetados por DORT. Além disso, a maioria dos enfermeiros eram afrodescendentes, solteiros, tinham filhos e possuíam diploma em enfermagem como nível de escolaridade mais elevado. A prevalência de DORT nos últimos 12 meses foi de 91.5% entre os enfermeiros do GPHC, a maioria dos RN (63.1%) e NA (28.4%) relataram DORT e 28.0% relataram doença ou ausência do trabalho; porém, apenas 25.1% dos enfermeiros consultaram o médico devido ao problema. Além disso, 55,0% dos participantes relataram possuir treinamento em ergonomia de mecânica corporal (BME) e 82.3% referiram que necessitavam deste treinamento. A região corporal mais afetada nos últimos 12 meses foi a região lombar (72.0%), seguida do pescoço (49.1%), ombros (37.7%), pernas (37.6%), punho/mãos (33.9%), joelhos (33.2%), parte superior das costas (32.5%), quadris/nádegas (18,5%) e cotovelos (4,8%). Além disso, o local mais comumente afetado na última semana foi a parte inferior das costas (50.2%), seguido pelo pescoço (27.3%), pernas (26.2%), parte superior das costas (23.2%), ombros (20.3%), joelhos (19.2%), punho/mãos (18.8%), quadris/nádegas (11.1%) e cotovelos (3.7%), e houve uma diminuição significativa na prevalência de DORT entre os enfermeiros na última semana em comparação com os últimos 12 meses. A maioria dos enfermeiros não conseguiu realizar atividades de relaxamento nos últimos 12 meses devido a dores osteomusculares em todas as nove regiões do corpo. A dor lombar foi mais prevalente entre os enfermeiros que atuam em Unidades Médicas/Cirúrgicas (35.1%), Unidades de Emergência e Terapia Intensiva (22.9%) e Unidades Pediátricas (10.7%). Associações estatisticamente significativas (nível de significância de 0.05) foram encontradas entre sexo e DORT nos últimos 12 meses para a parte superior das costas e uma/ambas as pernas e entre sexo e demandas de trabalho e suporte social nos últimos 12 meses e na última semana. Também foram encontradas associações entre idade e DORT nos últimos 12 meses para a região do quadril/nádegas do corpo e entre categoria profissional e DORT nos últimos 12 meses para a região do pescoço. Além disso, associações estatisticamente significativas foram encontradas entre local de trabalho e DORT nos últimos 12 meses e na última semana para o pescoço, parte inferior das costas e ombros, entre nível de escolaridade e DORT nos últimos 12 meses no pescoço, em um/ambos os joelhos e uma/ambas as pernas e entre tempo de emprego e DORT nos últimos 12 meses e na última semana em uma/ambas as pernas. Portanto, conclui-se que houve alta prevalência de DORT entre os enfermeiros do GPHC, sendo a lombalgia o tipo mais comum de DORT. Deste modo, considera-se que outras investigações são necessárias para o desenvolvimento de programas de promoção da saúde no trabalho no GPHC


Subject(s)
Humans , Male , Female , Cumulative Trauma Disorders/nursing , Cross-Sectional Studies , Occupational Health/statistics & numerical data , Nurse Practitioners
11.
Rio de Janeiro; s.n; 2021. 141 p. ilus., tab..
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1518960

ABSTRACT

Introdução: O estudo teve como objeto os Distúrbios Osteomusculares (DOM) e dor em profissionais de enfermagem que atuavam em Centro de Material e Esterilização (CME). Objetivo geral: Analisar as implicações do trabalho do CME na ocorrência de distúrbios osteomusculares e dor nos profissionais de enfermagem que atuavam neste setor. Objetivos específicos: Identificar a presença de distúrbios osteomusculares em profissionais de enfermagem que atuavam em CME; Identificar a presença, localização e intensidade da dor em profissionais de enfermagem que atuavam em CME; Analisar a associação das características sociodemográficas, laborais e de saúde com a presença de distúrbios osteomusculares; Analisar a presença de dor com distúrbios osteomusculares nos profissionais de enfermagem que atuavam em CME; e Discutir os distúrbios osteomusculares no profissional de enfermagem na perspectiva dos DORT no trabalho em CME. Metodologia: Tratou-se de um estudo transversal, do tipo descritivo exploratório, com abordagem quantitativa. Os locais de estudo foram os Centros de Material e Esterilização de um Centro de Alta complexidade em Oncologia (CACON) da cidade do Rio de Janeiro. A população do estudo foi composta por 36 profissionais de enfermagem. Foi aplicado um questionário para obtenção do perfil sociodemográfico, laboral, de hábitos de vida, saúde e ambiente de trabalho e o diagrama de áreas dolorosas de Corlett e Manenica (1980). Foi realizada análise estatística com auxílio dos softwares Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 21.0, Programa R versão 2.7.1, Microsoft Excel ® e o nível de significância utilizado foi de 5%. Resultados: observou-se predomínio do sexo feminino (87,5%), da raça não branca (54,2%), que vivia sem companheiro (62,5%), com nível de escolaridade do ensino médio (41,7%), com filhos (70,8%). A prevalência de DOM foi em 66,7% dos participantes. Quando associada às características do trabalho com os distúrbios osteomusculares, observou-se que 91,7% dos profissionais eram auxiliares/técnicos de enfermagem, que trabalhavam no turno diurno (70,8%), plantonistas de 12 horas (62,5%), utilizavam transporte público até o trabalho (77,3%), gastavam em média 69,6 minutos para chegarem ao trabalho e com tempo de atuação no CME entre 1 e 5 anos (62,5%). Destacou-se que 79,2% dos participantes relataram que ficavam "sempre" na posição de pé para realizar as atividades no CME. Os que pegavam peso representaram 54,2% dos participantes, os que consideraram o trabalho "repetitivo" foram 87,5% dos participantes e os que referiram que o trabalho realizado era "cansativo" representaram 95,8% dos participantes. Os participantes que disseram que "não consideravam o ambiente de trabalho com condições ergonômicas adequadas para a realização das atividades" representaram 91,7%. Com relação à queixa dolorosa, 75,0% referiram como "presente" na avaliação inicial e, na avaliação final, foram 95,8%. Quanto à intensidade, 50,0% relataram dor leve na avaliação inicial e 35,3%, de dor aguda/muito aguda na avaliação final. Quanto à localização da dor, a região da coluna lombar correspondeu a 50% dos participantes que referiram dor nesta região na avaliação inicial. Na avaliação final, houve presença de dor nas regiões da coluna, juntamente com região da perna/pé, e corresponderam igualmente a 83,3% dos participantes, seguida pela região do pescoço, com 70,8%. Conclusão: Concluiu-se que existia forte relação entre o trabalho realizado no CME, acometimento por DOM e presença de dor em várias regiões do corpo, sendo necessário um olhar voltado à prevenção de exposição ocupacional de ordem osteomuscular. Ações educativas e a ginástica laboral podem ser adotadas, assim como ações de controle gerenciais para minimizar a sobrecarga física causada pelo retrabalho e, assim, prevenir o acometimento por DORT a longo prazo, pela especificidade do trabalho realizado neste setor.


Introduction: The study had as its object the Musculoskeletal Disorders (MSDs) in nursing professionals who worked in the Central Sterile Supply Departments (CSSD) and as a research question, whether there is an association between sociodemographic, occupational, health, and lifestyle variables and the presence of MSDs in professionals working in CSSD? Objectives: To analyze the implications of CSSD work on the occurrence of MSDs and pain in nursing professionals working in CSSD; and the specific objectives: Identify the presence of MSDs in nursing professionals working in CSSD; Identify the presence, location and intensity of pain in nursing professionals working in CSSD; To analyze the association of sociodemographic, work and health characteristics with the presence of MSDs. To analyze the the presence of pain with MSDs, in nursing professionals working in CSSD; Discuss MSDs in nursing professionals from the perspective of Work-related musculoskeletal disorders (WMSDs) at work in CSSD. Methodology: This was a cross-sectional, descriptive exploratory study with a quantitative approach. The study site was the Central Sterile Supply Departments of a High Complexity Oncology Center (HCOC), in the city of Rio de Janeiro. The study population consisted of 36 nursing professionals. A questionnaire was applied to obtain the sociodemographic, work, lifestyle, health and work environment profiles and the diagram of painful areas by corlett and manenica (1980). Statistical analysis was performed using Statistical Package for Social Sciences (SPSS) version 21.0, Program R version 2.7.1, Microsoft Excel ® and the significance level used was 5%. Results: there was a predominance of females (87.5%), non-white (54.2%), living without a partner (62.5%), with high school education level (41.7%), with children (70.8%). The prevalence of MSDs was 66.7% of the participants. When the characteristics of work were associated MSDs, it was observed that 91.7% of the professionals were nursing assistants/technicians, working the day shift (70.8%), 12-hour on-duty (62.5%), used public transport to work (77.3%), spent an average of 69.6 minutes to get to work and had worked at the CSSD between 1 and 5 years (62.5%). It was highlighted that 79.2% of the participants reported that they were "always" in the standing position to carry out activities at the CSSD; Those who picked up weight represented 54.2% of the participants, those who considered the work "repetitive" were 87.5% of the participants and those who reported that the work performed was "tiring" represented 95.8% of the participants; Participants who said that "they did not consider the work environment to be ergonomically suitable for carrying out activities" accounted for 91.7%. Regarding the pain complaint, 75.0% would refer as "present" in the initial assessment and in the final assessment, 95.8%. As for intensity, 50.0% reported mild pain in the initial assessment and 35.3% acute/very acute pain in the final assessment. As for the location of pain, the lumbar spine region corresponded to 50% of the participants who reported pain in this region in the initial assessment. In the final evaluation, there was the presence of pain in the regions of the lumbar spine again, together with the leg/foot region and they corresponded equally to 83.3% of the participants, followed by the neck region with 70.8%. Conclusion: It was concluded that there is a strong relationship between the work carried out at the CSSD, involvement by MSDs and the presence of pain in various regions of the body, requiring a look towards the prevention of occupational exposure of a musculoskeletal order. Educational actions and labor gymnastics can be adopted, as well as management control actions to minimize the physical overload caused by rework and thus prevent the onset of MSDs in the long term, due to the specificity of the work carried out in this sector.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Cumulative Trauma Disorders/diagnosis , Musculoskeletal Pain , Hospital Departments , Nurse Practitioners , Posture , Work Hours , Burnout, Professional/psychology , Mental Health , Cross-Sectional Studies , Occupational Health , Sleep Quality , Working Conditions/psychology
12.
Texto & contexto enferm ; 30: e20200076, 2021. tab
Article in English | BDENF, LILACS | ID: biblio-1280698

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: to assess the association between the presence of perceived stress and reports of musculoskeletal pain among undergraduate health students. Method: a cross-sectional study carried out with undergraduate health students (Nursing, Pharmacy, Physiotherapy, Speech Therapy, Medicine, Occupational Therapy, and Dentistry) in a public university of southern Brazil. Data collection took place in the period from April to June 2017. An instrument with sociodemographic, habits, health profile, and academic variables was used; as well as the Brazilian version of the Standardized Nordic Questionnaire and the Perceived Stress Scale. Descriptive and inferential statistics were employed for the analysis. Results: a total of 792 students took part in the study. The students with a high stress level presented more chances for the occurrence of musculoskeletal pain in the vertebral column region (OR=2.92; 95% CI=1.30-6.55), upper limbs (OR=3.27; 95% CI=1.80-5.92) and lower limbs (OR=3.10; 95% CI=1.81-5.29). The variables "not having time for leisure" and "sometimes having time for leisure" presented higher chances of pain in the vertebral column region (OR=2.92; 95% CI=1.30-6.55), upper limbs (OR=3.27; 95% CI=1.80-5.92) and lower limbs (OR=3.10; 95% CI=1.81-5.29). The variables "not having time for leisure" and "sometimes having time for leisure" presented higher chances of pain in the vertebral (OR=3.11; 95% CI=1.84-5.25), Occupational Therapy (OR=2.57; IC95%=1,51-4,38) and Physiotherapy (OR=1.82; 95% CI=1.00-3.31) and being overweight (OR=1.59; 95% CI=1.09-2.31) presented higher chances of pain in the lower limbs. Conclusion: the association between perceived stress and the occurrence of musculoskeletal pain among the students was evidenced, revealing the importance of implementing programs aiming at the students' health.


RESUMEN Objetivo: evaluar la asociación entre la presencia de estrés percibido y reportes de dolor musculoesquelético entre estudiantes de grado en el área de salud. Método: estudio transversal, realizado con estudiantes de grado en el área de salud (Enfermería, Farmacia, Fisioterapia, Fonoaudiología, Medicina, Terapia Ocupacional y Odontología) en una universidad pública del sur de Brasil. La recolección de datos tuvo lugar entre abril y junio de 2017. Se utilizó un instrumento con variables sociodemográficas, de hábitos y perfil de salud, además de académicas; la versión brasileña del Standardized Nordic Questionnaire y la Escala de Estrés Percibido. Para el análisis, se empleó estadística descriptiva e inferencial. Resultados: participaron 792 estudiantes. Los estudiantes con alto nivel de estrés presentaron más probabilidades de sufrir dolor musculoesquelético en la región de la columna vertebral (OR=2,92; IC95%=1,30-6,55), y en los miembros superiores (OR=3,27; IC95%=1,80-5,92) e inferiores (OR=3,10; IC95%=1,81-5,29). Las variables "no tener tiempo para el ocio" y "a veces tener tiempo para el ocio" presentaron mayores probabilidades de dolor en la columna vertebral (OR=3,03; IC95%=1,42-6,47; OR=2,35; IC95%=1,67-3,30, respectivamente) y en los miembros superiores (OR=2,34; IC95%=1,28-4,25; OR=1,49; IC95%=1,10-2,02, respectivamente), y las variables relacionadas con cursar Fonoaudiología (OR=2,37; IC95%=1,25-4,49), Enfermería (OR=3,11; IC95%=1,84-5,25), Terapia Ocupacional (OR=2,57; IC95%=1,51-4,38) y Fisioterapia (OR=1,82; IC95%=1,00-3,31), y tener sobrepeso (OR=1,59; IC95%=1,09-2,31) presentaron mayores probabilidades de dolor musculoesquelético en los miembros inferiores. Conclusión: se hizo evidente una asociación entre estrés percibido y la manifestación de dolor musculoesquelético entre los estudiantes, lo que revela la importancia de instituir programas destinados a la salud de los estudiantes.


RESUMO Objetivo: avaliar a associação entre a presença de estresse percebido e relatos de dor musculoesquelética entre estudantes de graduação da área da saúde. Método: estudo transversal, realizado com estudantes de graduação da área da saúde (Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina, Terapia Ocupacional e Odontologia) em uma universidade pública do Sul do Brasil. A coleta de dados ocorreu no período de abril a junho de 2017. Utilizaram-se um instrumento com variáveis sociodemográficas, de hábitos e perfil de saúde, e acadêmicas; a versão brasileira do Standardized Nordic Questionnaire e a Escala de Estresse Percebido. Para análise empregou-se estatística descritiva e inferencial. Resultados: participaram 792 estudantes. Os estudantes com alto nível de estresse apresentaram mais chances para ocorrência de dor musculoesquelética na região da coluna vertebral (OR=2,92; IC95%=1,30-6,55), membros superiores (OR=3,27; IC95%=1,80-5,92) e inferiores (OR=3,10; IC95%=1,81-5,29). As variáveis "não ter tempo para o lazer" e "ter às vezes tempo para o lazer" apresentaram maiores chances de dor na coluna vertebral (OR=3,03; IC95%=1,42-6,47; OR=2,35; IC95%=1,67-3,30, respectivamente) e nos membros superiores (OR=2,34; IC95%=1,28-4,25; OR=1,49; IC95%=1,10-2,02, respectivamente), e as variáveis cursar Fonoaudiologia (OR=2,37; IC95%=1,25-4,49), Enfermagem (OR=3,11; IC95%=1,84-5,25), Terapia Ocupacional (OR=2,57; IC95%=1,51-4,38) e Fisioterapia (OR=1,82; IC95%=1,00-3,31), e estar com sobrepeso (OR=1,59; IC95%=1,09-2,31) apresentaram maiores chances de dor musculoesquelética nos membros inferiores. Conclusão: evidenciou-se associação entre estresse percebido e a ocorrência de dor musculoesquelética entre os estudantes, revelando a importância de instituir programas que visem à saúde dos estudantes.


Subject(s)
Stress, Psychological , Students , Students, Health Occupations , Cumulative Trauma Disorders , Nursing , Musculoskeletal Pain
13.
Rio de Janeiro; s.n; 2021. 255 p. ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1425875

ABSTRACT

Objetivo: Analisar as dimensões do trabalho que constituem fatores de risco psicossocial e suas repercussões no sofrimento e adoecimento das profissionais de enfermagem de ambulatório de hospitais universitários. Método: Estudo quantitativo, transversal, realizado nos 11 ambulatórios dos hospitais universitários localizados no município do Rio de Janeiro. Foram participantes da pesquisa 388 profissionais atuantes na assistência de enfermagem dessas unidades. O instrumento de coleta de dados contemplou um questionário para caracterização sociodemográfica, ocupacional e de saúde e o Protocolo de Avaliação dos Riscos Psicossociais Relacionados ao Trabalho. Os dados foram organizados, processados e analisados com o auxílio do programa Statistical Package for the Social Sciences, versão 21.0. As análises bivariadas foram realizadas utilizando a razão de chances, odds ratio (OR), com intervalo de confiança de 95%, com um nível de significância de 5% para verificar a associação entre as variáveis. A coleta de dados orientou-se pela obediência aos princípios éticos da pesquisa com seres humanos, sendo aprovado por oito comitês de Ética em Pesquisa. Resultados: A equipe de enfermagem ambulatorial aponta para um perfil de feminilidade maior que em outras unidades, profissionais mais velhas, casadas, com filhos, negras e com qualificação superior às exigidas para o cargo. Dentre as características ocupacionais, destacou-se o vínculo permanente, sendo um percentual significativo com mais de um vínculo, exercendo uma carga horária superior a 30 horas semanais. A maioria era de técnicas de enfermagem e já havia trabalhado em outro setor dentro da instituição, sendo no turno diurno independente do vínculo. Em relação ao tempo de trabalho, a média foi de 23,7 anos na enfermagem, 17,8 anos na instituição e 8,3 anos no ambulatório. No que diz respeito às características relacionadas à saúde, a maioria apresentou autoavaliação positiva da saúde, não apresentou afastamento por doença no último ano, possuía problema de saúde relacionado ao trabalho e apresentava doenças crônicas. A organização do trabalho em ambulatórios de hospitais universitários foi avaliada como risco médio pelos respondentes, o que significa um estado de alerta/situação limite para os riscos psicossociais no trabalho dos profissionais de enfermagem. Para esses profissionais há presença moderada dos estilos de gestão gerencialista e coletivo nos ambulatórios universitários. Em relação ao sofrimento patogênico, os fatores falta de sentido no trabalho e falta de reconhecimento apresentaram baixo risco psicossocial, enquanto o fator esgotamento mental apresentou risco médio. Os danos físicos foram avaliados como risco médio, já os danos psicológicos e sociais apresentaram resultado positivo, representando baixos riscos psicossociais. Conclusões: A partir do entendimento de que a natureza do trabalho da enfermagem não é passível de mudanças, e que esta, por si, já expõe o trabalhador a riscos com potencial de causar danos à sua saúde, medidas interventivas devem ser realizadas nas dimensões do trabalho que se constituem fatores de risco psicossocial e se apresentaram nesta pesquisa relacionados à organização do trabalho e gestão dessas unidades, a fim de minorar o sofrimento e os danos dos profissionais de enfermagem que atuam nos ambulatórios universitários. Contribuições para a enfermagem: A partir desses resultados, pretende-se sensibilizar os gestores das unidades para a necessidade de implementar ações que foquem nas condições desfavoráveis de trabalho, visando sua adequação, possibilitando melhoria no desempenho da equipe de enfermagem, com vista à prestação de serviços de qualidade, mas também à preservação de sua saúde. Atenção deve ser dada aos modelos hierarquizados, hegemônicos nos serviços de saúde, que impedem a autonomia no trabalho da enfermagem, dificultam o estabelecimento de relações cooperativas e o sentimento de valorização e reconhecimento, essenciais para a transformação do sofrimento em prazer no trabalho.


Objective: To analyze the work dimensions that represent psychosocial risk factors and their repercussion in the suffering and illness of the Nursing professionals working in outpatient clinics of university hospitals. Method: A quantitative and cross-sectional study conducted in the 11 outpatient services of the university hospitals located in the city of Rio de Janeiro. The research participants were 388 professionals working in the Nursing assistance sector of these units. The data collection instrument included a questionnaire for sociodemographic, occupational and health characterization, as well as the Protocol for the Evaluation of the Work- Related Psychosocial Risks. The data were organized, processed and analyzed with the aid of the Statistical Package for the Social Sciences program, version 21.0. The bivariate analyses were performed using Odds Ratio (OR), with a 95% confidence interval and a 5% significance level to verify the association between the variables. Data collection was guided by observance of the ethical principles of research with human beings, being approved by eight Research Ethics committees. Results: The outpatient Nursing team points to a greater female profile than in other units, older professionals, married, with children, black-skinned and with higher qualifications than those required for the position. Among the occupational characteristics, permanent employment contract stood out, with a significant percentage of people having more than one contract, representing an hour load of over 30 hours a week. Most of the participants were nursing technicians and had already worked in another sector within the institution, in the day shift regardless of the contract. In relation to the working time, the mean values were 23.7 years in Nursing, 17.8 years in the institution, and 8.3 years in the outpatient service. Regarding the characteristics related to health, most of them presented a positive health self- assessment, did not take medical leaves in the past year, had some work-related health problem, and presented chronic diseases. Work organization in the outpatient services of university hospitals was assessed as with medium risk by the respondents, which means a state of alert/borderline situation for the psychosocial risks in the Nursing professionals' work. For these professionals, there is moderate presence of the managerial and collective management styles in the university outpatient services. In relation to pathogenic suffering, the "lack of meaning in work" and "lack of recognition" factors presented low psychosocial risk, while the "mental exhaustion" factor presented medium risk. The physical harms were assessed as with medium risk; on the other hand, the psychological and social harms presented a positive result, representing low psychosocial risks. Conclusions: Based on the understanding that the nature of the Nursing work is not subjectable to changes, and that such nature per se already exposes workers to risks with the potential to cause harms to their health, intervention measures must be implemented in the work dimensions that constitute psychosocial risk factors and were presented in this research as related to the work organization and management of these units, in order to mitigate distress and harms in the Nursing professionals working in the outpatient services of university hospitals. Contributions to Nursing: Based on these results, the intention is to sensitize the units' managers regarding the need to implement actions focused on the unfavorable working conditions, aiming at their adaptation, enabling an improvement in the performance of the Nursing team, with a view to quality in the provision of services, but also to preserving their health. Attention must be paid to the hierarchical models, hegemonic in the health services, which preclude autonomy in the Nursing work, hinder the institution of cooperative relationships and of a feeling of appreciation and recognition, essential to transform suffering into pleasure at work.


Objetivo: Analizar las dimensiones del trabajo que constituyen factores de riesgo psicosocial y sus repercusiones en el sufrimiento y las enfermedades de los profesionales de Enfermería de los servicios ambulatorios de hospitales universitarios. Método: Estudio cuantitativo y transversal realizado en los 11 servicios ambulatorios de los hospitales universitarios situados en el municipio de Rio de Janeiro. Los participantes del estudio de investigación fueron 388 profesionales de Enfermería de estas unidades. El instrumento para la recolección de datos incluyó un cuestionario para la caracterización sociodemográfica, ocupacional y de salud y el Protocolo de Evaluación de los Riesgos Psicosociales Relacionados con el Trabajo. Los datos se organizaron, procesaron y analizaron con la ayuda del programa Statistical Package for the Social Sciences, versión 21.0. Los análisis bivariados se realizaron utilizando Odds Ratio (OR), con intervalo de confianza del 95% y nivel de significancia del 5% para verificar la asociación entre las variables. La recolección de datos se basó en la obediencia de los principios éticos de la investigación con seres humanos. Resultados: El equipo de Enfermería ambulatoria apunta a un perfil femenino mayor que en otras unidades, profesionales de más edad, casadas, con hijos, de raza negra y con calificaciones superiores a las exigidas para el cargo. Entre las características ocupacionales, se destacó el vínculo permanente, donde un porcentaje significativo de las profesionales poseía más de un vínculo laboral, con una carga horaria superior a 30 horas semanales. La mayoría de las participantes eran técnicas de Enfermería y ya habían trabajado en otro sector de la institución, en el turno diurno e independientemente del vínculo laboral. En relación con el tiempo de trabajo, los valores medios fueron 23,7 años en Enfermería, 17,8 años en la institución y 8,3 años en el servicio ambulatorio. Con respecto a las características relacionadas con la salud, la mayoría presentó una autoevaluación positiva de la salud, no tuvo que tomar licencia por enfermedad durante el último año, tuvo problemas de salud relacionados con el trabajo y presentó enfermedades crónicas. Las entrevistadas evaluaron la organización del trabajo en los servicios ambulatorios de hospitales universitarios como de riesgo medio, lo que significa un estado de alerta/situación límite para los riesgos psicosociales en el trabajo de los profesionales de Enfermería. En el caso de estos profesionales, se registra una moderada presencia de los estilos de gestión gerencialista y colectivo en los servicios ambulatorios universitarios. En relación con el sufrimiento patogénico, los factores «falta de sentido en el trabajo¼ y «falta de reconocimiento¼ presentaron un riesgo psicosocial reducido, mientras que el factor «agotamiento mental¼ presentó riesgo medio. Los perjuicios físicos se evaluaron como de riesgo medio, mientras que los psicológicos y sociales presentaron un resultado positivo, representando así riesgos psicosociales reducidos. Conclusiones: Sobre la base de comprender que la naturaleza del trabajo de Enfermería no es pasible de mudanzas y que, de por sí, dicha naturaleza ya expone al trabajador a riesgos con potencial de causar daños a su salud, deben implementarse medidas de intervención en las dimensiones del trabajo que representan factores de riesgo psicosocial y que, en esta investigación, se presentan relacionados con la organización del trabajo y la gestión de estas unidades, a fin de mitigar el sufrimiento y los perjuicios de los profesionales de Enfermería que se desempeñan en los servicios ambulatorios de hospitales universitarios. Contribuciones para la Enfermería: A partir de estos resultados, se pretende sensibilizar a los gerentes de las unidades con respecto a la necesidad de implementar acciones enfocadas en las condiciones desfavorables del trabajo, en pos de su adecuación, posibilitando así una mejora en el desempeño del equipo de Enfermería, con vistas a una prestación de servicios de calidad, como así también a preservar su salud. Debe prestarse atención a los modelos jerarquizados, hegemónicos en los servicios de salud, que impiden la autonomía en el trabajo de Enfermería, dificultan el establecimiento de relaciones de cooperación y el sentimiento de valorización y reconocimiento, esenciales para transformar el sufrimiento en placer laboral.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Risk Factors , Workplace/psychology , Nurse Practitioners/psychology , Outpatient Clinics, Hospital/organization & administration , Burnout, Professional , Cumulative Trauma Disorders , Mental Health , Cross-Sectional Studies , Occupational Health/statistics & numerical data , Workload , Qualitative Research , Absenteeism , Working Conditions , Hospitals, University/organization & administration , Nursing, Team
14.
Rev. enferm. UERJ ; 28: e48522, jan.-dez. 2020.
Article in English, Portuguese | BDENF, LILACS | ID: biblio-1103397

ABSTRACT

Objetivo: identificar a presença de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho nos trabalhadores de enfermagem de uma unidade de clínica médica e construir juntos aos trabalhadores propostas para reduzir a ocorrência dos distúrbios osteomusculares no ambiente de trabalho. Método: estudo transversal com 31 trabalhadores de enfermagem de uma clínica médica, que responderam uma ficha de dados sóciodemográfico e profissional e do Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares. Resultados: os trabalhadores exercem suas atividades laborais com dores osteomusculares, sendo as regiões corpóreas mais prevalentes a lombar e a porção superior da coluna e ombros. Apesar disso, nem todos se afastam do trabalho ou procuram assistência terapêutica. As ações de redução dos distúrbios osteomusculares levantadas foram categorizadas em três dimensões: indivíduo, equipe e instituição. Conclusão: os trabalhadores apresentam distúrbios osteomusculares, principalmente, nas costas. As ações de redução de sua ocorrência perpassam pelo comportamento individual às mudanças estruturais e provisão de equipamentos de trabalho.


Objective: to identify the presence of work-related musculoskeletal disorders in nursing staff at an internal medicine unit and, jointly with the staff, to build proposals to reduce the occurrence of musculoskeletal disorders in the workplace. Method: in this cross-sectional study, 31 nursing staff of a medical clinic answered a socio-demographic and professional data sheet and the Nordic Musculoskeletal Questionnaire. Results: staff performed their work activities with musculoskeletal pain, the most prevalent body regions being: lower back and upper spine and shoulders. Nonetheless, not everyone would take time off work or seek therapeutic care. The actions suggested to reduce musculoskeletal disorders were categorized into three dimensions: individual, team and institutional. Conclusion: staff had musculoskeletal disorders, mainly in the back. Actions proposed to reduce pain ranged from individual behavior to structural changes and provision of work equipment.


Objetivo: identificar la presencia de trastornos musculoesqueléticos relacionados con el trabajo en el personal de enfermería en una unidad de medicina interna y, conjuntamente con el personal, elaborar propuestas para reducir la aparición de trastornos musculoesqueléticos en el lugar de trabajo. Método: en este estudio transversal, 31 miembros del personal de enfermería de una clínica médica respondieron una hoja de datos sociodemográficos y profesionales y el Cuestionario musculoesquelético nórdico. Resultados: el personal realizó sus actividades laborales con dolor musculoesquelético, siendo las regiones corporales más frecuentes: la parte baja de la espalda y la parte superior de la columna y los hombros. Sin embargo, no todos tomarían tiempo libre del trabajo o buscarían atención terapéutica. Las acciones sugeridas para reducir los trastornos musculoesqueléticos se clasificaron en tres dimensiones: individual, de equipo e institucional. Conclusión: el personal tenía trastornos musculoesqueléticos, principalmente en la espalda. Las acciones propuestas para reducir el dolor iban desde el comportamiento individual hasta los cambios estructurales y la provisión de equipos de trabajo.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Cumulative Trauma Disorders/prevention & control , Occupational Health , Nursing Staff, Hospital , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Disease Prevention , Musculoskeletal Pain/prevention & control
15.
Rev. Pesqui. Fisioter ; 10(2): 172-181, Maio 2020. ilus, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1223551

ABSTRACT

Os servidores universitários passam longos períodos sentados durante a jornada de trabalho, podendo alterar a flexibilidade e desencadear sintomas de desconforto e/ou dor osteomuscular. A cinesioterapia laboral, com exercícios físicos realizados no local de trabalho, pode ser uma estratégia importante para melhorar o conforto e prevenir os sintomas a essa população. OBJETIVO: Verificar os efeitos dos exercícios de cinesioterapia laboral na amplitude de movimento e nos sintomas osteomusculares crônicos em servidores do setor universitário. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Trata-se de um estudo de coorte de intervenção conhecida. Realizou-se avaliação da amplitude de movimento (ADM) de ombro, quadril e tronco por meio de fleximetria e para os sintomas osteomusculares, o questionário Nórdico. A cinesioterapia laboral teve duração de 20 minutos por atendimento, duas vezes por semana, durante 7 meses. RESULTADOS: Participaram do estudo 13 servidores, de ambos os sexos, com idades entre 22 e 65 anos. Observou-se aumento significativo da amplitude de movimento de 73% nas articulações avaliadas. Após 1 mês do término da cinesioterapia laboral, realizou-se nova avaliação com a fleximetria, resultando em diminuição da amplitude em 50% das articulações. O questionário Nórdico indicou que 90% dos participantes relataram problemas osteomusculares nos últimos 12 meses. CONCLUSÃO: A cinesioterapia laboral se mostrou eficaz nos distúrbios osteomusculares dos servidores, no aumento e manutenção da amplitude de movimento. Porém, a atividade física deve ser adotada como hábito de vida para que os resultados perpetuem.


University employees spend long periods in a row during a working day, they can change flexibility and trigger symptoms of discomfort and / or musculoskeletal pain. Exercise therapy for workers, with physical exercises performed at the workplace, can be an IMPORTANT strategy to improve comfort and prevent the symptoms of this population. OBJECTIVE: To verify the effects of exercise therapy for workers on the range of motion and chronic musculoskeletal symptoms in university sector employees. CASUISTRY AND METHODS: This is a cohort study of known intervention. has been done the assessment of range of motion (ROM) of the shoulder, hip and trunk was performed using fleximetry and for musculoskeletal symptoms, or Nordic questionnaire. Labor kinesiotherapy lasted 20 minutes per visit, twice a week, for 7 months. RESULTS: 13 workers, of both sexes, aged between 22 and 65 years participated in the study. There was a significant 73% increase in ROM in the joints assessed. One month after the end of labor kinesiotherapy, a new assessment with flexometry was performed, resulting in a 50% decrease in amplitude of joints. The Nordic questionnaire indicates that 90% of the participants reported musculoskeletal problems in the last 12 months. CONCLUSION: exercise therapy for workers proved to be effective in the musculoskeletal disorders of servers, without increasing and maintaining range of motion. However, physical activity must be adopted as a life habit for the perpetuated results.


Subject(s)
Cumulative Trauma Disorders , Exercise , Occupational Exposure
16.
Rev. Pesqui. Fisioter ; 10(1): 77-85, Fev. 2020. tab, ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1223444

ABSTRACT

Os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho são um conjunto de afecções comumente ligadas ao trabalho e podem ocorrer de forma combinada ou não ao uso repetido e forçado de grupos musculares e à manutenção de posturas inadequadas. Sua incidência vem aumentando gradativamente a cada ano, devido à influência de diversos fatores. OBJETIVOS: Identificar a prevalência de lesões musculoesqueléticas em funcionários de empresas automotivas. METODOLOGIA: Este estudo foi do quantitativo e qualitativo. Participaram da pesquisa 23 voluntários, os quais foram analisados por meio de uma avaliação física e socioeconômica, além de ser aplicado o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares. Os participantes foram observados durante a execução de suas atividades no seu ambiente de trabalho, onde foram analisadas as manutenções e compensações posturais e os principais movimentos durante as atividades. RESULTADOS: O estudo evidenciou dentre os participantes predomínio do sexo masculino, foi apresentada a distribuição da amostra em relação a faixa etária, escolaridade, tempo de serviço, função que exerce, percepção de esforço, além de relatar a existência de dor durante e/ou após ao horário de trabalho. CONCLUSÃO: Os resultados apontaram para a região da coluna lombar como sendo a de maior intensidade de distúrbios musculoesqueléticos relacionados ao trabalho entre o grupo de trabalhadores pesquisados. Foi observado que não há uma relação linear entre sintomas osteomusculares, avaliação hemodinâmica, idade e tempo de serviço. Por outro lado, a baixa escolarização esteve associada com o aumento da probabilidade de diagnóstico.


Work-related musculoskeletal disorders are a set of common conditions that can affect the combined form or not use repeated and forced repeated and forced muscle groups and the maintenance of inappropriate postures. Its incidence gradually arrives each year, due to the influence of several factors. OBJECTIVES: To identify the prevalence of musculoskeletal injuries in employees of automotive companies. METHODOLOGY: This study was quantitative and qualitative. 23 volunteers participated in the research, which were analyzed by means of a physical and socioeconomic evaluation, in addition to being applied or the Nordic Musculoskeletal Questionnaire. Participants were observed during the performance of their activities in their work environment, where they were analyzed as postural maintenance and compensation and the main movements during activities. RESULTS: The study showed among the participants with a predominance of male gender, who received a distribution of the sample in relation to age group, education, length of service, functions they exercise, perception of effort, in addition to relating a variable of pain during and/or after working hours. CONCLUSION: The results pointed to a region of the lumbar spine as being the highest intensity of work-related skeletal muscle disorders among the group of workers surveyed. It was observed that there is no linear relationship between musculoskeletal symptoms, hemodynamic assessment, age and length of service. On the other hand, low schooling was associated with an increased probability of diagnosis.


Subject(s)
Cumulative Trauma Disorders , Epidemiology , Occupational Health
17.
Rio de Janeiro; s.n; 2020. 99 p. ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1402495

ABSTRACT

A pesquisa teve como objeto o estresse laboral e sua relação com os danos à saúde do trabalhador alpinista industrial. O estresse ocupacional é capaz de influenciar a saúde dos trabalhadores, produzindo efeitos negativos sobre as condições de saúde mental e física, tornando-se um grande problema nos âmbitos de Saúde Pública e Saúde do Trabalhador. O estudo teve como objetivos: mensurar o estresse do trabalhador alpinista industrial nas suas situações de trabalho; identificar danos físicos, psicológicos e sociais à saúde do trabalhador alpinista industrial e associar o estresse com os danos à saúde do trabalhador alpinista industrial. Estudo epidemiológico transversal com 144 trabalhadores alpinistas industriais, realizado em uma empresa prestadora de serviços localizada no Rio de Janeiro e uma empresa certificadora e prestadora de serviços localizada no Rio de Janeiro e em São Paulo. A coleta de dados ocorreu entre os meses de dezembro de 2018 e julho de 2019. Para a coleta de dados foram utilizados um questionário para caracterização do perfil sociodemográfico, laboral e de condições de saúde e hábitos de vida; a Escala de Estresse no Trabalho ­ EET e a Escala de Danos Físicos e Psicossociais no Trabalho ­ EDT. A consistência interna das escalas mostrou fidedignidade com valores entre 0,954 e 0,993. Os dados foram armazenados, processados e analisados em banco de dados do programa Statistical Package for the Social Science (SPSS), versão 23.0. Foram feitas análises descritivas e bivariadas com Intervalo de Confiança de 95%. Na EET, os alpinistas industriais apresentaram média de nível de estresse percebido de 2,67, caracterizada como nível de estresse médio, e na EDT, apresentaram média de 2,96 para o fator Danos físicos, caracterizada como risco psicossocial médio. Houve associação significativa entre o estresse ocupacional e os danos físicos e psicossociais relacionados ao trabalho do alpinista industrial.


The research had as object the work stress and its relation with the damages to the health of the industrial climber worker. Occupational stress is capable of influencing the health of workers, producing negative effects on mental and physical health conditions, becoming a major problem in the areas of Public Health and Occupational Health. The study aimed to: measure the stress of the industrial climber worker in their work situations; identify physical, psychological and social damage to the health of the industrial climber worker and associate stress with damage to the health of the industrial climber worker. Cross-sectional epidemiological study with 144 industrial mountain climbers, carried out in a service provider company located in Rio de Janeiro and a certification and service provider company located in Rio de Janeiro and São Paulo. Data collection took place between the months of December 2018 and July 2019. For data collection, a questionnaire was used to characterize the sociodemographic, work and health conditions and lifestyle habits; the Stress Scale at Work - SSW and the Physical and Psychosocial Damage Scale at Work - DWS. The internal consistency of the scales showed reliability with values between 0.954 and 0.993. The data were stored, processed and analyzed in a database of the Statistical Package for the Social Science (SPSS), version 23.0. Descriptive and bivariate analyzes were performed with a 95% confidence interval. For data analysis, Chi Square and Fisher's Exact tests were used. In the SSW, the industrial climbers had an average perceived stress level of 2.67, characterized as a medium stress level, and in the DWS, they presented an average of 2.96 for the Physical damage factor, characterized as an average psychosocial risk. There was a significant association between occupational stress and physical and psychosocial damage related to the work of the industrial climber.


La investigación tuvo como objeto el estrés laboral y su relación con los daños a la salud del escalador industrial. El estrés ocupacional es capaz de influir en la salud de los trabajadores, produciendo efectos negativos en las condiciones de salud mental y física, convirtiéndose en un problema importante en las áreas de salud pública y salud ocupacional. El estudio tuvo como objetivo: medir el estrés de los trabajadores escaladores industriales en sus situaciones laborales; Identificar el daño físico, psicológico y social a la salud del escalador industrial y asociar el estrés con el daño a la salud del escalador industrial. Estudio epidemiológico transversal con 144 alpinistas industriales, realizado en una empresa proveedora de servicios ubicada en Río de Janeiro y una empresa proveedora de servicios y certificación ubicada en Río de Janeiro y São Paulo. La recopilación de datos tuvo lugar entre los meses de diciembre de 2018 y julio de 2019. Para la recopilación de datos, se utilizó un cuestionario para caracterizar las condiciones sociodemográficas, laborales y de salud y los hábitos de estilo de vida; la Escala de Estrés en el Trabajo - EET y la Escala de Daño Físico y Psicosocial en el Trabajo - EDT. La consistencia interna de las escalas mostró confiabilidad con valores entre 0.954 y 0.993. Los datos se almacenaron, procesaron y analizaron en una base de datos del Paquete Estadístico para las Ciencias Sociales (SPSS), versión 23.0. Se realizaron análisis descriptivos y bivariados con un intervalo de confianza del 95%. Para el análisis de datos, se utilizaron las pruebas Chi Square y Fisher's Exact. En el EET, los escaladores industriales tenían un promedio de nivel de estrés percibido de 2.67, caracterizado como un nivel de estrés medio, y en el EDT, presentaron un promedio de 2.96 para el factor de daño físico, caracterizado como un riesgo psicosocial promedio. Hubo una asociación significativa entre el estrés laboral y el daño físico y psicosocial relacionado con el trabajo del escalador industrial.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Stress, Psychological , Work , Occupational Health , Occupational Diseases/complications , Cumulative Trauma Disorders/diagnosis , Mental Health , Cross-Sectional Studies , Musculoskeletal Pain/diagnosis , Occupational Stress/psychology , Occupational Diseases/diagnosis , Occupational Diseases/psychology
18.
Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online) ; 12: 1296-1302, jan.-dez. 2020. tab
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1140991

ABSTRACT

Objetivo: verificar o perfil de distúrbios osteomusculares, a sobrecarga emocional e a saúde de cuidadores de pessoas com sequelas de lesão no Sistema Nervoso Central. Método: estudo descritivo com 23 cuidadores. Foram aplicados testes de lesão osteomusculares (Nórdico), de sobrecarga (Carregiver Burden Scale) e a Escala de Avaliação do Risco na Movimentação e Transferência. Resultados: os cuidadores tinham idade média de 52,9, mulheres, cônjuges, ensino fundamental e com função de cuidar do paciente e residência sem renumeração, média de 15,8h/dia de trabalho. 47,8% receberam poucas orientações sobre como cuidar. Os de maior idade sofrem mais com dor (coluna e membros superiores) e se afastam mais das atividades comparados aos mais jovens (valor-p=0,01). A tensão geral, o isolamento e a sobrecarga emocional foram impactantes (valor-p=0,03). Conclusão: as cuidadoras são familiares, de baixa renda, apresentam dores osteomusculares, considerável sobrecarga emocional e dor física e necessitam de cuidados da equipe de saúde


Objective: The study's main purpose has been to verify the profile of musculoskeletal disorders, emotional burden and health profile of caregivers of people bearing central nervous system injury sequelae. Methods: It is a descriptive study with 23 participating caregivers. There were applied musculoskeletal injury tests (Nordic Musculoskeletal Questionnaire), overload tests (Caregiver Burden Scale) and the Physical Mobility and Transfer Risk Assessment Scale. Results: The caregivers' profile were as follows: average age of 52.9 years old, women, spouses, elementary school, responsible for providing care to the patient, residence without a salary, and an average working hours of 15.8 hours per day. A total of 47.8% received little guidance on how to provide care services. Older people suffer more with pain (spine and upper limbs) and stay more away from activities from activities compared to younger ones (p-value = 0.01). Overall tension, isolation, and emotional burden were impactful (p-value = 0.03). Conclusion: The caregivers are family members, low income, have musculoskeletal pain, considerable emotional burden and physical pain, as well as they need support from the health team


Objetivo: Verificar el perfil de los trastornos musculoesqueléticos, la carga emocional y la salud de los cuidadores de personas con secuelas de lesiones del sistema nervioso central. Método: estudio descriptivo. Se aplicaron lo Nórdico, lo Carregiver Burden Scale y la escala de evaluación de riesgo de movimiento y transferencia. Resultados: los cuidadores (n=23) tenían promedio de 52.9 años, mujeres, cónyuges, escuela primaria y con la función de cuidar al paciente y la residencia sin renumeración, promedio de 15.8h/día de trabajo. Las personas mayores sufren más con dolor (columna vertebral y extremidades superiores) y se alejan más de las actividades en comparación con las más jóvenes (valor-p=0.01). La tensión general, el aislamiento y la sobrecarga emocional fueron impactantes (valor-p =0.03). Conclusión: los cuidadores son miembros de la familia, de bajos ingresos, tienen dolor musculoesquelético, una carga emocional considerable y dolor físico y necesitan atención del equipo de salud


Subject(s)
Humans , Male , Female , Cumulative Trauma Disorders , Caregivers , Burnout, Psychological
19.
Rev. Salusvita (Online) ; 39(2): 353-367, 2020.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1141253

ABSTRACT

O objetivo deste estudo foi identificar o nível de estresse, os principais sintomas e queixas em relação à dor e ao desconforto decorrentes da atividade docente. Foi aplicado um questionário composto pelo Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares combinado com uma avaliação do nível de estresse dos indivíduos por meio da identificação de sintomas recorrentes em 146 professores que trabalham em escolas estaduais, municipais e particulares de nível fundamental e médio. Os dados demonstram que mais da metade dos professores (60%) apresentam estresse na 2ª fase (resistência). O estresse foi atribuído a várias razões, como as condições e as pressões do trabalho (competitividade e relacionamento interpessoal conflitante). Verificou-se que as atividades desenvolvidas pelos profissionais em seu ambiente de trabalho contribuem para a presença de estresse e dor, demonstrando a importância de se desenvolver junto a esses profissionais um serviço de saúde que possa assistir o trabalhador a fim de evitar prejuízo de sua saúde física e mental, assim como de sua produtividade.


This study aimed to identify the level of stress and the main symptoms and complaints regarding pain and discomfort arising from the teaching activity. The Nordic Musculoskeletal Symptoms Questionnaire combined with an assessment of the level of stress of individuals was applied to identify recurrent symptoms in 146 teachers who work in the state, municipal, and private elementary and high schools .Data show that more than half of the teachers (60%) present stress in the 2nd phase (resistance). Stress was attributed to several reasons, such as work conditions and work pressures (competitiveness and interpersonal conflict). Activities performed by professionals in their work environment were found to contribute to the presence of stress and pain, demonstrating the importance of developing a health service that can assist these professionals to avoid harm to their physical and mental health, as well as to their productivity.


Subject(s)
Cumulative Trauma Disorders , School Teachers
20.
Rio de Janeiro; s.n; 2020. 141 p. ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1411365

ABSTRACT

Objetivos: identificar os tipos de âncora de carreira, o nível de satisfação no trabalho e os danos à saúde dos enfermeiros de um hospital universitário do Rio de Janeiro; Descrever a relação das âncoras de carreira com a satisfação no trabalho e o adoecimento dos enfermeiros. Metodologia: pesquisa do tipo descritiva com delineamento transversal, realizada em um hospital universitário localizado no município do Rio de Janeiro, através de censo com 135 enfermeiros que trabalhavam no hospital universitário. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados: Questionário com história pessoal e profissional dos enfermeiros, Escala de Âncoras de Carreira, Escala de Satisfação no Trabalho (EST) e Escala de Avaliação dos Danos Relacionados ao Trabalho (EADRT). Foram obedecidas em todas as etapas do estudo as exigências da Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. Perfil sociodemográfico e profissional: Eram 86,7% do sexo feminino, 64,4% viviam com o companheiro (a), 48,9% brancos, e tinham em média 39 anos. Observou-se que 31,3% eram técnicos de enfermagem antes da graduação, 56% prestaram o vestibular apenas uma vez, e destes, 49,6% prestaram somente para a enfermagem. Dos que escolheram outros cursos, 40,1% tentaram para área das ciências biológicas e da saúde, 5,1% para área contábil e social/humanas. Sendo que 7,4% fizeram outra graduação antes da enfermagem e 68,9% tinham especialização. No que se refere às áreas de atuação, 63,2% atuavam na área hospitalar. Sobre os que mudaram de emprego, 66,7%, foi por concurso e 60,8% indicaram vontade de mudar de profissão. Também se observou que 59,3% eram estatutários, 32,8% tinham mais de um vínculo, 50,4% tinham uma carga horária de 30 horas, seguidos de 49,6% acima de 30 horas e 58,5% trabalhavam em plantões; 12,1% tinham cargo de chefia na instituição e tempo médio de formado foi de 14,68 anos, 13,4 anos de atuação como enfermeiro, 6,08 anos de atuação na instituição e 3,84 de atuação nos setores. Resultados: Sobre a âncora de carreira, a mais frequente foi a Segurança e Estabilidade (26,29%), e a maioria dos enfermeiros era pertencentes à Geração X. Pode-se observar que 63,7% dos enfermeiros não estavam alinhados com a sua âncora de carreira. No que diz respeito à satisfação no trabalho, 50,4% estavam insatisfeitos nas dimensões "Satisfação com o salário", "Satisfação com a natureza do trabalho" e "Satisfação com as promoções". Sobre os danos à saúde relacionados ao trabalho, no fator Danos psicológicos e Danos sociais foram considerados como não adoecimento. E o fator Danos Físicos como adoecimento. Nas associações entre "alinhamento e satisfação", "alinhamento e adoecimento" não houve p valor significativo, apenas na associação entre satisfação e adoecimento houve diferença significativa (p < 0,05). Conclusões: Pode-se concluir que os resultados ampliaram o conhecimento sobre a perspectiva da teoria de âncoras de carreira na área da enfermagem e saúde do trabalhador, mas é importante sobressaltar que a hipótese proposta foi refutada. Não existiu uma associação significativa entre o alinhamento das âncoras de carreira dos enfermeiros com a satisfação no trabalho e adoecimento ocasionado pelo trabalho.


Objectives: To identify the types of career anchor, the level of job satisfaction and the health damage of nurses at a university hospital in Rio de Janeiro; Describe the relationship of career anchors with job satisfaction and illness of nurses. Methodology: cross-sectional descriptive research, conducted in a university hospital located in the city of Rio de Janeiro, through a census of 135 nurses who worked in the university hospital. The following data collection instruments were used: Questionnaire with personal and professional history of nurses, Career Anchor Scale, Job Satisfaction Scale (EST) and Work Related Damage Assessment Scale (EADRT). The requirements of Resolution 466/2012 of the National Health Council were complied with at all stages of the study. Sociodemographic and professional profile: 86.7% were female, 64.4% lived with a partner, 48.9 % of the white race, and were on average 39 years old. It was observed that 31.3% were nursing technicians before graduation, 56% provided the entrance exam only once, and of these, 49.6% provided only for nursing. Of those who chose other courses, 40.1% tried for biological sciences and health, 5.1% for accounting and social / human. 7.4% had another degree before nursing and 68.9% had specialization. Regarding the areas of expertise, 63.2% worked in the hospital area. Of those who changed jobs, 66.7% were by competition and 60.8% indicated willingness to change jobs. It was also observed that 59.3% were civil servants, 32.8% had more than one bond, 50.4% had a workload of 30 hours, followed by 49.6% over 30 hours and 58.5% worked in shifts; 12.1% had the position of head of the institution and average time of graduation was 14.68 years, 13.4 years working as a nurse, 6.08 years working in the institution and 3.84 years in the sectors. Results: Regarding the career anchor, the most frequent was Security and Stability (26.29%), and most nurses were from Generation X. It can be observed that 63.7% of nurses were not aligned with your career anchor. Regarding job satisfaction, 50.4% were dissatisfied in the dimensions "Satisfaction with salary", "Satisfaction with the nature of work" and "Satisfaction with promotions". Regarding work-related health damage, the factor Psychological damages and social damages were considered as non-illness. And the factor Physical Damage as illness. In the associations between "alignment and satisfaction", "alignment and illness" there was no significant p value, only in the association between satisfaction and illness there was a significant difference (p <0.05). Conclusions: It can be concluded that the results broadened the knowledge about the perspective of career anchor theory in the area of nursing and occupational health, but it is important to highlight that the proposed hypothesis was refuted. There was no significant association between the alignment of nurses' career anchors with job satisfaction and work-related illness.


Objetivos: identificar los tipos de anclaje profesional, el nivel de satisfacción laboral y el daño a la salud de las enfermeras en un hospital universitario en Río de Janeiro; Describa la relación de los anclajes profesionales con la satisfacción laboral y la enfermedad de las enfermeras. Metodología: investigación descriptiva transversal, realizada en un hospital universitario ubicado en la ciudad de Río de Janeiro, a través de un censo de 135 enfermeras que trabajaban en el hospital universitario. Se utilizaron los siguientes instrumentos de recolección de datos: Cuestionario con historial personal y profesional de enfermeras, Escala de anclaje profesional, Escala de satisfacción laboral (EST) y Escala de evaluación de daños relacionados con el trabajo (EADRT). Se cumplieron los requisitos de la Resolución 466/2012 del Consejo Nacional de Salud en todas las etapas del estudio Perfil sociodemográfico y profesional: 86.7% eran mujeres, 64.4% vivían con una pareja, 48.9 % de la raza blanca, y tenían en promedio 39 años. Se observó que el 31.3% eran técnicos de enfermería antes de la graduación, el 56% proporcionó el examen de ingreso solo una vez, y de estos, el 49.6% proveyó solo para enfermería. De aquellos que eligieron otros cursos, el 40.1% lo hizo para ciencias biológicas y salud, el 5.1% para contabilidad y social / humano. El 7,4% tenía otro grado antes de enfermería y el 68,9% tenía especialización. En cuanto a las áreas de especialización, el 63.2% trabajó en el área hospitalaria. De aquellos que cambiaron de trabajo, 66.7% fueron por competencia y 60.8% indicaron disposición para cambiar de trabajo. También se observó que el 59.3% eran funcionarios, el 32.8% tenía más de una fianza, el 50.4% tenía una carga de trabajo de 30 horas, seguido por el 49.6% durante 30 horas y el 58.5% trabajaba en turnos; El 12.1% tenía el cargo de jefe de la institución y el tiempo promedio de graduación fue de 14.68 años, 13.4 años trabajando como enfermera, 6.08 años trabajando en la institución y 3.84 años en los sectores. Resultados: en cuanto al anclaje profesional, el más frecuente fue Seguridad y Estabilidad (26.29%), y la mayoría de las enfermeras eran de la Generación X. Se puede observar que el 63.7% de las enfermeras no estaban alineadas con el ancla de tu carrera En cuanto a la satisfacción laboral, el 50,4% no estaba satisfecho en las dimensiones "Satisfacción con el salario", "Satisfacción con la naturaleza del trabajo" y "Satisfacción con las promociones". Con respecto al daño a la salud relacionado con el trabajo, el factor Daños psicológicos y daños sociales se consideraron como no enfermedad. Y el factor Daño físico como enfermedad. En las asociaciones entre "alineación y satisfacción", "alineación y enfermedad" no hubo un valor p significativo, solo en la asociación entre satisfacción y enfermedad hubo una diferencia significativa (p <0.05). Conclusiones: Se puede concluir que los resultados ampliaron el conocimiento sobre la perspectiva de la teoría del ancla profesional en el área de enfermería y salud ocupacional, pero es importante resaltar que la hipótesis propuesta fue refutada. No hubo una asociación significativa entre la alineación de los anclajes profesionales de las enfermeras con la satisfacción laboral y las enfermedades relacionadas con el trabajo.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Occupational Health/statistics & numerical data , Workplace , Job Satisfaction , Quality of Life , Cumulative Trauma Disorders , Cross-Sectional Studies , Workload , Occupational Diseases
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